Itaú acusa ex-diretor financeiro de ter violado políticas internas e agido em grave conflito de interesses
10 December 2024 - 12:26AM
Newspaper
O banco Itaú acusou seu ex-diretor financeiro Alexsandro Broedel
de ter violado políticas internas e agido em “grave conflito de
interesses”, supostamente em benefício próprio, em contratações de
pareceres técnicos. A acusação consta de uma ata da assembleia
geral extraordinária do Itaú Unibanco S.A., publicada na madrugada
deste sábado (7).
A ata foi publicada no jornal O Estado de S. Paulo e é assinada
pelos diretores José Virgilio Vita Neto e Álvaro Felipe Rizzi
Rodrigues. O Itaú também reportou a apuração ao Banco Central (BC).
A informação foi publicada inicialmente pelo jornal Valor
Econômico.
De acordo com o banco, o ex-diretor financeiro teria se valido
de suas prerrogativas como executivo do alto escalão da instituição
para aprovar pagamentos a um fornecedor com quem supostamente tinha
vínculos.
Ainda segundo o Itaú (BOV:ITUB3) (BOV:ITUB4), esses pagamentos
teriam chegado a cerca de R$ 10,45 milhões nos últimos quatro anos:
R$ 3,38 milhões em 2021, R$ 1,85 milhão em 2022, R$ 3,35 milhões em
2023 e R$ 1,87 milhão em 2024. O nome do fornecedor não foi
revelado.
A apuração foi levada a cabo pelo comitê de auditoria do banco.
De acordo com a ata, as supostas irregularidades não representarão
impacto nas demonstrações financeiras da empresa porque teriam se
limitado aos contratos com o fornecedor específico, sem influência
em outros pareceres.
A assembleia do Itaú ainda determinou que sejam tomadas medidas
legais contra o ex-diretor financeiro, o fornecedor supostamente
envolvido e outras pessoas que, eventualmente, tenham participado
de qualquer ilegalidade.
O que diz Broedel
Ao Valor, a assessoria de imprensa de Alexsandro Broedel negou
todas as acusações, classificadas como “infundadas”, e informou que
o ex-diretor tomará as medidas judiciais cabíveis.
Broedel pediu demissão do Itaú em julho, depois de 12 anos de
trabalho no banco. Ele assumiu um cargo no Santander, na
Espanha.
Itaú tem semana tumultuada
As acusações do Itaú contra o ex-diretor financeiro fecham uma
semana bastante tumultuada para o banco. Na quarta-feira (4), a
companhia anunciou a demissão do diretor de marketing, Eduardo
Tracanella, por uso indevido do cartão corporativo.
Segundo o Itaú, o executivo teria usado o cartão para gastos
pessoais, o que representaria “quebra de confiança”. Essas despesas
foram detectadas em um processo chamado de “escaneamento”, no qual
o compliance da empresa analisa eventuais gastos para assegurar que
estejam de acordo com suas políticas e diretrizes.
Após o registro de gastos indevidos, uma investigação interna
foi instaurada – nenhuma outra irregularidade envolvendo Tracanella
foi encontrada. Apesar de o mau uso do cartão corporativo ser uma
quebra das regras de compliance, não se trata de crime.
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