TC Tradersclub (TRAD3): prejuízo líquido de R$ 8,8 milhões no 3T23
09 November 2023 - 3:44PM
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O TC, antigo Traders Club, registrou prejuízo líquido de R$ 8,8
milhões no terceiro trimestre de 2023, número pouco menor do que o
déficit de R$ 7,5 milhões anotados no mesmo intervalo de 2022.
A receita líquida da companhia, que trabalha com serviços
financeiros, caiu 28,3% no ano, saindo de R$ 17,3 milhões para R$
12,4 milhões – em grande parte acompanhando o recuo de
usuários.
“Ao final do terceiro trimestre de 2023, a quantidade de
clientes que efetuaram pagamentos na plataforma alcançou 38 mil. A
quantidade representa uma redução de 11,6% na comparação anual”,
diz a empresa no documento publicado na noite desta quarta-feira
(8).
A empresa viu os custos dos serviços prestados caírem 11% no
ano, para R$ 9,3 milhões. Mesmo assim, a margem bruta do TC ficou
em 24,4%, ante 39,1% um ano antes.
As despesas operacionais ficaram em R$ 8,6 milhões, caindo 74,3%
no ano. A companhia atribuiu a baixa, principalmente, ao seu
processo de disciplina financeira. Eles citam a otimização do
quadro de colaboradores, revisão de gastos com ferramentas e
infraestrutura e renegociações com fornecedores.
“Ao final do terceiro trimestre de 2023, a companhia contava com
313 funcionários. O número representa uma redução de 39,5% em
relação ao terceiro trimestre de 2022”, explicam.
Segundo o release, seu Ebitda (Lucro antes de juros, impostos,
depreciação e amortização, na sigla em inglês) foi de R$ 239 mil,
revertendo prejuízo operacional de R$ 13,8 milhões do mesmo
intervalo de 2022. O Ebitda Ajustado, descartando efeitos não
recorrentes como rescisões, seria de R$ 1,8 milhões.
O TC fechou setembro com uma posição de caixa líquida de R$
106,1 milhões, ante R$ 185,5 milhões um ano antes.
Os resultados da TC (BOV:TRAD3)
referentes às suas operações do terceiro trimestre de 2023 foram
divulgados no dia 08/11/2023.
Teleconferência
O TC espera que o Banco Central aprove sua Distribuidora de
Títulos e Valores Mobiliários até o final do ano, disse nesta
quinta-feira o fundador e CEO da plataforma para investidores,
Pedro Albuquerque, durante teleconferência de resultados do
terceiro trimestre.
A corretora própria é a grande aposta do TC para aumentar o
faturamento, assim como a expansão no segmento de clientes
corporativos, ou B2B, que passou no último trimestre a responder
por mais de metade das receitas da companhia.
“Não existe uma data limite para a aprovação, mas estamos
otimistas e o processo tem corrido bem. Tudo que o BC tem pedido,
temos entregado no prazo”, disse o CEO.
A aprovação da DTVM é crucial para o crescimento da receita da
companhia, segundo Albuquerque. Hoje, a TC Investimentos opera sua
corretora junto a um parceiro, a Genial Investimentos, o que faz
com que o TC fique apenas com uma parcela da receita gerada pelos
clientes.
Albuquerque disse que, a partir da aprovação, o faturamento da
empresa deve alcançar um novo patamar, mesmo porque a TC
Investimentos “tem batido recorde de contas ativadas e clientes
operando”, acrescentou.
* Com informações da ADVFN, RI das empresas, Valor, Infomoney,
Estadão
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