Negociações entre ThyssenKrupp e CSN (CSNA3) beirando o fracasso

A estrangeira de siderurgia ThyssenKrupp encontra-se sob um forte impasse referente à venda de alguns de seus ativos. Disputam pela aquisição da usina no Alabama as companhias CSN (BOV:CSNA3), Nippon Steel & Sumitomo Metal Corp e Arcelor Mittal.

Enquanto as companhias alemã e inglesa propuseram a aquisição pelo valor de US$2 bilhões, a Companhia Siderúrgica Nacional fez a oferta de US$1,5 bilhão. Vale lembrar que a CSN celebrou um acordo com a ThyssenKrupp no início deste mês, o qual estabelece que a companhia brasileira deveria aumentar sua participação societária na unidade do conglomerado alemão aqui no Brasil para 33%.

A subsidiária brasileira da ThyssenKrupp no Brasil fabrica o aço que é processado, em seguida, em solo americano. Deste modo, a CSN só crê na viabilidade do negócio uma vez que tenha em suas posses as usinas do Brasil e do Alabama.

O acordo ainda propõe o capital societário da usina no Brasil estaria sob a seguinte configuração: 33% para o ThyssenKrupp, 27% para a Vale e 33% para a CSN. Tal pressa para concluir as negociações parte da siderúrgica alemã, que optou por pôr em prática seu plano de reestruturação, a qual prevê que a ThyssenKrupp deve se desfazer de negócios não tão rentáveis para a companhia, a fim de que seu balanço financeiro esteja reforçado.

As ações da CSN (CSNA3) estão cotadas a R$6,82 operando com alta de +6,56% às 14h30.