O GPA celebrou o instrumento particular através do qual se comprometeu a vender definitivamente o imóvel de sua propriedade localizado na Avenida das Américas, nº 1510, Barra da Tijuca, na cidade do Rio de Janeiro, onde anteriormente funcionava um hipermercado da bandeira Extra.

O fato relevante foi feito pela companhia (BOV:PCAR3) nesta segunda-feira (04).

Essa transação foi celebrada pelo valor de R$ 247 milhões e está sujeita ao cumprimento de determinadas condições previstas no contrato.

Com a conclusão das condições, o valor da transação será integralmente pago pelo comprador durante o 3º trimestre de 2023, explicou o GPA.

Ainda de acordo com a companhia, além da entrada de caixa proveniente da venda, a alienação evitará, aproximadamente, R$ 9 milhões anuais com despesas de manutenção atreladas ao imóvel que se encontra inativo desde outubro de 2022.

“A operação faz parte do plano de redução da alavancagem financeira da companhia ao longo de 2023 e 2024, contribuindo para a redução da dívida líquida e reforço da sua estrutura de capital”, afirmou o GPA.

Ainda dentro do contexto do plano de redução da alavancagem, a companhia destacou no fato relevante que espera concluir a venda de outros ativos não core; melhorias operacionais que resultarão na meta de margem EBITDA ajustada de 8% a 9% em 2024, e a venda da sua participação remanescente no Grupo Éxito.

VISÃO DO MERCADO

JPMorgan

O JPMorgan apontou que este imóvel é um dos ativos mais valiosos que fazem parte do plano de desalavancagem da varejista. Ele era usado para abrigar um hipermercado Extra que foi descontinuado, mas ainda consome cerca de R$ 9 milhões ao ano em custos de manutenção, incluindo impostos sobre a propriedade.

“No geral, vemos isso como uma notícia positiva, mostrando uma continuidade no plano de vendas de ativos em um contexto de alta alavancagem, de 7,6 vezes a dívida líquida sobre o Ebitda [lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações] ajustado esperado para 2023”, apontam os analistas do banco.

No entanto, os recursos de R$ 247 milhões representam apenas cerca de 4% da dívida financeira bruta no 2T23. Nesse contexto, a empresa reafirmou seu compromisso de seguir a venda dos ativos. O banco tem recomendação neutra para as ações.

Informações Financenews
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