Oceanpact: analistas mantém recomendação de compra e Itaú BBA eleva preço-alvo após Investor Day
19 June 2024 - 11:10PM
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Depois de participar do Investor Day da OceanPact, o Itaú BBA
reiterou recomendação de compra e elevou o preço-alvo de R$ 7,60
para R$ 9 (potencial de alta de 36% frente o fechamento de
terça-feira), uma vez que a empresa “navega em uma maré de
oportunidades”.
Os analistas do BBA comentam que desde que inicio a cobertura em
setembro de 2023, a ação subiu 30%, confirmando a visão de que se
beneficiaria das taxas diárias mais altas resultantes do mercado de
navios globalmente aquecido.
Dado que a tendência de aumento das tarifas diárias deverá
persistir nos próximos anos devido a um mercado estruturalmente
apertado e que a empresa irá renovar os contratos de mais de metade
da sua frota de navios até 2026, o BBA avalia que o crescimento
potencial das receitas ainda não está plenamente precificado na
ação.
“Considerando que as diárias de mercado cresceram 45% face ao
ano passado, a empresa apresentou uma simulação que indica um
Ebitda [lucro antes de juros, impostos, depreciações e
amortizações] anual potencial de R$ 857 milhões, considerando todos
os navios remunerados às diárias de mercado atuais”, diz o
relatório.
Além disso, o Itaú BBA acredita que as boas perspectivas de uma
decisão favorável nas ações judiciais envolvendo a UP Coral e a UP
Turquoise provavelmente se traduzirão em uma distribuição
significativa de dividendos aos acionistas no futuro (cerca de R$
300 milhões de efeito caixa, nas estimativas do banco).
Em termos de avaliação, os analistas do BBA comentam que as
ações da OceanPact estão sendo negociadas a um valor da empresa em
relação ao resultado operacional (EV/Ebitda) de 4,7 vezes para
2024, 4,1 vezes para 2025 e 2,7 vezes para 2026.
O JPMorgan também reiterou otimismo após apresentação e manteve
recomendação equivalente à compra com preço-alvo de R$ 8,50.
A Oceanpact (BOV:OPCT3) apresentou a dinâmica atual do mercado,
mostrando uma perspectiva construtiva para o mercado de embarcações
de apoio, refletida por taxas de utilização melhoradas e taxas
diárias aumentadas. Especificamente no Brasil, a perspectiva
permanece positiva.
Segundo JPMorgan, o descomissionamento de projetos e a demanda
adicional da Margem Equatorial adicionam ainda mais potencial de
crescimento para o segmento.
“A Oceanpact espera alavancar vários projetos emergentes da
margem Equatorial”, comentam analistas. “A região apresenta uma via
de crescimento atraente e positiva, com 34 blocos tendo operadores
definidos”, complementam.
Além disso, a empresa destacou os investimentos da Petrobras,
que devem totalizar US$ 3,1 bilhões para exploração segundo o plano
estratégico 2024-2028, com expectativas de perfurar 16 poços
durante este período. A Oceanpact estima que 6 a 7 PSVs (transporte
de suprimentos) e a OSRVs (combate a derramamento de óleo) serão
dedicados exclusivamente à exploração durante o processo de
perfuração, em linha com a última demanda da Petrobras.
A Oceanpact ainda reiterou suas potenciais oportunidades de
negócios com as próximas operações de descomissionamento. Somente a
Petrobras, em seu plano estratégico 2024 a 2028, possui um
portfólio de descomissionamento com média de US$ 11,4 bilhões.
A administração indicou que as empresas já estão planejando e
contratando serviços para os próximos anos, com a OceanPact já
envolvida. Esses serviços incluem trabalhos potenciais em
estruturas de superfície, poços, acessórios e sistemas submarinos,
que são áreas de foco da empresa.
Informações Infomoney
Oceanpact Servicos Marit... ON (BOV:OPCT3)
Historical Stock Chart
From Dec 2024 to Jan 2025
Oceanpact Servicos Marit... ON (BOV:OPCT3)
Historical Stock Chart
From Jan 2024 to Jan 2025